Metanálise publicada em 2019 com 48 estudos incluídos.
Entre mulheres com infecção por Chlamydia, a chance de infecção por HPV de alto risco foi 2.32 maior.
E entre as mulheres com HPV, a chance de ter também Chlamydia foi 2.23 vezes maior do que mulheres sem infecção por HPV.
Os autores nos lembram que os fatores de risco são semelhantes e sugerem a possibilidade do rastreio de Chlamydia em pacientes com HPV e vice-versa podendo representar uma intervenção preventiva tanto para os desfechos reprodutivos quanto para o câncer cervical.
Só lembrando que o HPV só deve ser rastreado acima dos 30 anos pela alta possibilidade de infecção transitória.
Segundo PCDT(Ministério da Saúde) 2020, o rastreio de clamídia/gonococo é indicado para pessoas com algum diagnóstico de IST.
Segundo o CDC (2021), o rastreio de clamídia deve ser anual em mulheres com menos de 25 anos e acima dessa idade se presentes fatores de risco (nova parceria, mais de 1 parceria, uma parceria com novo outras parcerias ou uma parceria com IST)
O rastreio é feito com biologia molecular que infelizmente ainda não está disponível pelo SUS.
Você tem feito o rastreio das suas pacientes?