Estudo sueco usando o registro de nascimentos de 2008 a 2016 comparou os riscos obstétricos (parto prematuro, ruptura prematura de membranas ovulares) nos seguintes grupos:
1 – Mulheres com 1 procedimento excisional no colo uterino (com um subgrupo em que pode ser analisado a profundidade da excisão);
2 – Mulheres com neoplasia intraepitelial cervical diagnosticadas na gestação (não operadas);
3 – Mulheres com colpocitologia normal
Este estudo ratifica o que outros trabalhos já mostraram: procedimentos excisionais podem aumentar risco de complicações obstétricas, especialmente quanto maior for a profundidade do colo excisado.
Atenção especial deve ser dada às mulheres em idade reprodutiva realizando os procedimentos cirúrgicos sem exagero e registrando a profundidade excisada para conhecimento de risco futuro pelos obstetras.