A candidíase vulvovaginal representa uma importante causa de prurido genital.
A Candida albicans é a espécie mais frequente em casos complicados e não complicados.
O uso indiscriminado de fluconazol oral para episódios agudos isolados assim como para regimes de manutenção em casos recorrentes têm aumentado significativamente a exposição aos azóis levando a situações de resistência adquirida ao fluconazol.
As opções terapêuticas para estas mulheres são limitadas e podem ser tentadas com uso local de ácido bórico ou cremes com nistatina e anfotericina B. Testes de sensibilidade in vitro podem ser necessários.
O correto diagnóstico da candidíase e do tempo de tratamento são fundamentais para que não aumentemos a ocorrência da resistência aos azóis.